O empresário Leo Pinheiro desempenhou um papel crucial como delator no caso envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pinheiro fez a conexão entre uma suposta caixa de propina da OAS e a reforma de um apartamento triplex atribuído a Lula no Guarujá (SP). Sua defesa foi realizada pela advogada Maria Francisca Accioly.
A decisão de Toffoli se baseou em mensagens da Operação Spoofing, que evidenciaram um possível conluio entre os procuradores da Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro. O ministro do STF afirmou que a parcialidade demonstrada nesses diálogos revelou uma verdadeira conspiração com objetivos políticos. Ele destacou a arbitrariedade da prisão de Leo Pinheiro e de todos os atos derivados dela, enfatizando a falta de respeito ao devido processo legal.
Toffoli ressaltou que as práticas adotadas pela 13ª Vara Federal de Curitiba extrapolaram os limites da imparcialidade, prejudicando o exercício do contraditório e da ampla defesa. Ele apontou que acordos de leniência e colaboração premiada foram celebrados de forma ilegítima, visando a prisão de colaboradores independentemente de sua culpabilidade.
Diante de toda essa situação, fica evidente a complexidade e gravidade dos desdobramentos da Operação Lava Jato e as consequências que ainda reverberam na esfera jurídica e política do país. A atuação de Toffoli nesse caso ressalta a importância de garantir a observância rigorosa dos princípios legais e constitucionais, buscando a justiça de forma imparcial e equitativa.