Em entrevista a jornalistas em Belo Horizonte, o ministro enfatizou a importância de respeitar os contratos estabelecidos e defendeu o direito do povo brasileiro de conhecer suas próprias riquezas. No entanto, Silveira é defensor da exploração de petróleo na margem equatorial, um projeto que tem enfrentado resistência do Ibama, que negou uma licença à Petrobras para perfurar um poço na bacia Foz do Amazonas.
O embate entre as áreas energética e ambiental do governo tornou-se público, com Silveira criticando a atuação “dogmática” de setores que ele considera como obstáculos ao desenvolvimento nacional. Apesar disso, o ministro evitou estender suas críticas à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ressaltando que é necessário encontrar uma solução estrutural para o licenciamento ambiental que permita o desenvolvimento econômico do país.
Recentemente, Silveira afirmou que ele e a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, compartilham a mesma visão sobre a necessidade de explorar o petróleo na margem equatorial brasileira. O G20, que acontece em Minas Gerais, visa discutir a dimensão social da transição energética, aproveitando a expertise do estado, que gera 99,5% de sua energia a partir de fontes renováveis. A discussão sobre a exploração de petróleo e a preservação ambiental continua sendo um tema relevante no cenário político e econômico do país.