De acordo com informações divulgadas pela Folha de S.Paulo na terça-feira, o nome de Abelha não constava no BNMP, mesmo ele sendo considerado foragido pela Justiça do Rio de Janeiro. A reportagem acompanhou o banco desde setembro e os documentos não estavam disponíveis.
Após questionamento da Folha, o Tribunal de Justiça incluiu as informações de Abelha no sistema, que reapareceram apenas às 16h30 da terça-feira. Diante disso, o ministro Flávio Dino afirmou que irá conversar com Barroso para discutir o caso e ver se podem oferecer alguma ajuda.
Dino também destacou que as facções do crime organizado têm como método de atuação a infiltração em sistemas, mas ainda não é possível afirmar se isso ocorreu nesse episódio. O ministro ressaltou que esse fato será investigado.
Ele também mencionou a possibilidade da Polícia Federal investigar o sumiço do nome de Abelha, mas ressaltou a importância de conversar com Barroso, já que se trata de outro poder. Dino enfatizou que o BNMP é coordenado pelo CNJ e que o Ministério da Justiça acompanha por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Flávio Dino está em São Lourenço da Mata para participar da cerimônia de implantação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania e do Programa de Ação na Segurança em Pernambuco, realizados pela União em cooperação com os estados. Além do ministro, a governadora Raquel Lyra e o prefeito do Recife, João Campos, estão presentes no evento.
