Durante a reunião, Haddad enfatizou a preocupação com a dinâmica futura do arcabouço fiscal, que regula a gestão das contas públicas, e ressaltou a importância de garantir que ele tenha “vida longa”. O ministro citou o exemplo do teto de gastos, que foi previsto para ter uma duração limitada, e destacou a necessidade de encontrar uma equação que seja coerente com a realidade atual do país.
Além disso, Haddad mencionou a intenção do governo de dialogar com os líderes parlamentares para discutir a retomada do Congresso após as eleições municipais. Ele ressaltou que o arcabouço fiscal foi construído com a participação do Congresso e que é preciso fazer com que as partes se encaixem dinamicamente, respeitando os constrangimentos econômicos atuais.
A Febraban também apresentou diversas sugestões para a sustentabilidade fiscal, abordando temas como o equilíbrio da Previdência e os efeitos da perícia na concessão de benefícios. Durante a reunião, foi discutida a reforma trabalhista e a necessidade de aperfeiçoar o relacionamento com os sindicatos para evitar a judicialização desnecessária.
Por fim, a reunião com o presidente Lula resultou em um debate sobre os altos juros bancários no país. A Febraban solicitou a instalação de um grupo de trabalho no Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS) para abordar essa questão. O desejo do setor bancário é reduzir os juros da economia para democratizar o acesso ao crédito, visando criar um ambiente de crédito mais saudável para famílias e empresas.
