Ministro da Fazenda destaca preocupação com diversidade de gênero no Banco Central e indicações para diretorias em novembro

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, demonstrou preocupação com a questão de gênero nas futuras indicações para o Banco Central. Após a bem-sucedida sabatina de Gabriel Galípolo e sua aprovação como presidente da autoridade monetária com uma votação expressiva no Senado, cabe a Galípolo encaminhar as próximas indicações para as diretorias do BC.

Neste sentido, o governo espera que os nomes sejam votados em novembro, em um acordo que será estabelecido com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, após a decisão final do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação às indicações.

Durante o processo de sabatina, Haddad destacou a maturidade com a qual a avaliação foi conduzida e a importância da diversidade de gênero nas nomeações. Ele ressaltou a necessidade de escolher pessoas tecnicamente qualificadas para contribuir com a estratégia de combate à inflação e garantir a estabilidade econômica.

Além disso, o ministro abordou a questão dos juros altos, destacando que as novas diretorias terão um papel fundamental na análise e decisão sobre a política monetária a partir de janeiro. Ele enfatizou que a seca em curso tem impacto nos preços de energia e alimentos, mas ressaltou que essa situação é temporária e que a normalidade retornará com as condições climáticas adequadas.

Haddad também enfatizou a importância de analisar com cautela os dados do IPCA, que seriam divulgados em breve, e alertou para a necessidade de não tomar decisões precipitadas com base em fatores pontuais. Ele reforçou a confiança na capacidade das novas diretorias do BC e na continuidade de uma relação técnica e respeitosa entre a Fazenda e a autoridade monetária.

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