Além disso, o ministro afirmou que “não teve nada” de relevante na reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO) realizada no mesmo dia. Essa declaração contraria as expectativas da ministra do Planejamento, Simone Tebet, que havia mencionado a possibilidade de discutir a agenda de gastos durante o encontro.
A equipe econômica do governo tem sido pressionada pelo mercado financeiro para dar novas sinalizações em relação aos cortes de despesas. Isso se refletiu no aumento do dólar, que chegou a saltar para R$ 5,77 às 12h30 desta quarta-feira, diante da incerteza sobre as propostas que serão apresentadas e aprovadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo o Projeções Broadcast, a mediana do mercado indica que o governo deverá fazer um corte de R$ 25,50 bilhões nas despesas, como parte das medidas de ajuste fiscal em discussão pelo Ministério da Fazenda.
A declaração de Haddad gerou debates e reações no cenário político e econômico, com analistas e especialistas questionando a postura do ministro diante das pressões do mercado e da necessidade de equilibrar as contas públicas. O tema deve continuar em destaque nos próximos dias, com novas discussões sobre a agenda econômica do governo.