Durante sua fala, Izalci Lucas destacou que a declaração do ministro da Fazenda é uma tentativa de justificar o que ele considera como desordem econômica atual. Para o senador, a alegação de Haddad de que o mercado é influenciado por forças invisíveis é, no mínimo, uma viagem mental ou uma ilusão. Izalci ressaltou que a realidade é que o mercado financeiro não é movido por fantasmas, mas sim por decisões e políticas concretas, que quando mal administradas, levam a desastres previsíveis.
O senador apontou como graves problemas a existência de déficit nas contas públicas e o crescente aumento da dívida do país. Izalci criticou as medidas adotadas pelo governo, considerando-as apenas “ilusões temporárias” por não enfrentarem os problemas estruturais do país. Além disso, ele condenou a revisão da política fiscal que está sendo alterada para flexibilizar as metas de controle inicialmente estabelecidas.
Durante seu discurso, Izalci Lucas também questionou a capacidade do governo de manter as contas dentro dos limites fixados. Ele classificou o discurso do presidente Lula como mentiroso, acusando-o de tentar minimizar o problema por meio da folga permitida pelo arcabouço fiscal, o que, segundo o senador, configuraria um crime e um engano. Izalci alertou para o aumento da dívida bruta do país, que atualmente já atinge 74,4% do PIB, e ressaltou que se o ritmo de crescimento continuar, o Brasil enfrentará sérias consequências nas taxas de juros, câmbio e crescimento econômico.
Diante das críticas feitas pelo senador Izalci Lucas, a credibilidade da política fiscal do governo foi colocada em questão, com o parlamentar apontando para um declínio da mesma ao longo dos anos. As palavras do senador evidenciam a preocupação com a situação econômica do país e a necessidade de medidas mais efetivas para enfrentar os desafios estruturais.






