Essa declaração de Padilha aconteceu após uma reunião entre Lula, Haddad, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e a secretária executiva da Casa Civil, Miriam Belchior. Durante a reunião, discutiu-se a meta de zerar o déficit primário em 2024. Lula havia afirmado na semana passada que o governo terá dificuldades em atingir essa meta, porém, o novo arcabouço fiscal aprovado pelo Congresso Nacional estabelece uma meta de resultado primário zero para o próximo ano.
Haddad admitiu que zerar o déficit será um desafio e ressaltou a importância de aprovar projetos que aumentem a arrecadação em parceria com o Congresso Nacional. Nesse sentido, Lula conduzirá uma reunião amanhã com parlamentares para tratar da agenda prioritária do governo.
Padilha enfatizou a importância de votar e aprovar as medidas que consolidam o esforço de reequilíbrio macroeconômico do orçamento público do país. A ideia é mostrar a capacidade do país em combinar responsabilidade socioambiental e fiscal.
Para o ano de 2023, a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelece uma meta de déficit primário de R$ 231,5 bilhões para o Governo Central. Padilha argumenta que o ambiente econômico e a trajetória decrescente da taxa básica de juros, a Selic, mostram que o déficit não afeta o equilíbrio macroeconômico do país.
Ao finalizar sua declaração, o ministro reforçou a importância de manter o diálogo entre o governo e o Congresso Nacional, destacando a necessidade de aprovar as medidas econômicas propostas pelo Executivo. Assim, a expectativa é que o governo consiga alcançar a meta de zerar o déficit primário nos próximos anos e garantir o equilíbrio econômico do país.