Durante uma reunião de articulação política com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, Padilha ressaltou que qualquer alteração feita em diálogo com o Congresso Nacional buscará manter a política de combate à liberação de armas adotada pelo governo anterior. O ministro reforçou a importância de proteger as crianças nas escolas e promover a cultura da paz no país.
O projeto de decreto legislativo (PDL) em questão anularia partes de um dos decretos sobre armas assinado pelo presidente Lula em 2023, que estabeleceu exigências mais rígidas para o uso de armas e o funcionamento dos clubes de tiro. Uma das discordâncias estava relacionada à proximidade entre clubes de tiro desportivo e instituições de ensino, com o decreto em vigor proibindo essa proximidade. O acordo firmado entre parlamentares e o governo visava a edição de um novo decreto para corrigir pontos do decreto atual.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, destacou que a simples revogação de trechos do decreto poderia resultar em lacunas na legislação, tornando a edição de um novo decreto mais adequada. Um dos principais pontos do acordo era a autorização para que clubes de tiro desportivo fiquem a menos de um quilômetro de distância de escolas.
O ministro Padilha enfatizou a importância de aprimorar o mecanismo para não prejudicar os praticantes esportivos e também permitir a aquisição e manutenção de armas históricas. Ele ressaltou que a discussão deve ser técnica, sem perder de vista a prioridade do governo em conter a liberação de armas e promover a cultura da paz.
Em resumo, a postura do governo reflete a preocupação com a segurança e o bem-estar da população, buscando equilibrar as demandas dos praticantes esportivos e colecionadores de armas com a necessidade de manter o controle no acesso a armas de fogo no país.