A deputada Julia Zanatta questionou se a ministra seria “capacho de ONGs”, ao que Marina respondeu de forma contundente, afirmando que “capacho é quem faz discurso de encomenda para fazer lacração”. A ministra mostrou-se firme em suas respostas e resistiu às tentativas de intimidação por parte dos deputados.
A participação de Marina na comissão foi feita a convite dos deputados Evair Vieira de Melo e Rodolfo Nogueira. Durante a sessão, que tinha como objetivo discutir o impacto das queimadas na produção agropecuária, houve diversos momentos de tensão, com bate-bocas e interrupções por parte dos parlamentares.
Em um dos momentos mais acalorados da sessão, o deputado Marcel Van Hattem questionou Marina sobre as medidas para lidar com a emergência climática no Rio Grande do Sul, provocando uma discussão que resultou na intervenção da assessora do parlamentar. A postura de alguns deputados, como interromper a ministra enquanto ela respondia às perguntas e trocar o partido político dela de forma equivocada, foi criticada por colegas presentes na sessão.
Marina manifestou seu incômodo com o tratamento recebido ao longo da sessão, chegando a acusar o presidente da comissão, Evair Vieira de Melo, de estar com dificuldade para presidir. O embate entre a ministra e os deputados bolsonaristas evidenciou as divergências ideológicas e posicionamentos políticos opostos em relação às questões ambientais e climáticas no país.
