Ministério Público de SP recorre da decisão que soltou ex-seminarista condenado por matar pai e madrasta após 20 anos de prisão.

O Ministério Público de São Paulo decidiu recorrer da recente decisão judicial que resultou na soltura de Gil Grego Rugai, ex-seminarista condenado por matar o próprio pai e sua madrasta em 2004. Após 20 anos de prisão, o réu foi beneficiado com a liberdade, o que gerou indignação por parte da promotoria.

Em 2013, Gil Rugai foi condenado a 33 anos de prisão pelo duplo homicídio, e desde 2016 cumpria sua pena na Penitenciária de Tremembé II, local conhecido como o “presídio dos famosos”, no interior de São Paulo. O Ministério Público argumenta que a gravidade dos crimes cometidos e o longo saldo de pena ainda a ser cumprido justificam o recurso apresentado na quinta-feira (15), um dia após a decisão controversa.

A promotora de Justiça Mary Ann Nardo, responsável pelo caso, ressaltou em seu relatório que Gil Rugai ainda possui concepções imaturas que interferem em seu entendimento da realidade. Além disso, em julho deste ano, o MPSP já havia se manifestado contra a concessão de qualquer benefício ao condenado.

Até o momento, a defesa de Gil Rugai não se pronunciou sobre o recurso interposto pelo Ministério Público. A situação do ex-seminarista continua sendo assunto de grande repercussão, com muitos questionando a decisão que resultou em sua liberdade.

A trajetória de Gil Rugai, desde o brutal assassinato de seu pai e madrasta até a recente soltura, continua despertando polêmica e indignação. Enquanto isso, a promotoria segue firme em sua busca por justiça, visando garantir que os responsáveis por crimes hediondos como esse cumpram suas penas de acordo com a lei vigente.

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