A proposta desse novo ciclo do programa é priorizar a capacitação de jovens, mulheres, negros, ex-detentos, comunidades tradicionais e trabalhadores em situação de vulnerabilidade social, incluindo beneficiários de programas como o Bolsa-Família. O objetivo do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, é abranger, no próximo ano, os projetos que ainda não foram contemplados.
Cristina Kavalkievicz, diretora de Qualificação Social e Profissional do ministério, ressaltou a perspectiva de impacto positivo nas comunidades atendidas pelas organizações envolvidas, oferecendo oportunidades de qualificação profissional a jovens trabalhadores e trabalhadoras. Os cursos abrangerão áreas diversas, como administração, elétrica, alimentação, estética, artesanato, entre outras.
As organizações selecionadas via edital poderão oferecer 750 vagas em seus respectivos territórios, recebendo um apoio financeiro de R$ 1,2 milhão do Ministério do Trabalho. Cada curso terá uma carga horária de 100 horas e os contratos terão duração de um ano, visando impactar positivamente a inserção desses grupos mais vulneráveis no mercado de trabalho.
O público-alvo preferencial dos cursos abrange grupos com maiores dificuldades de inserção no mercado de trabalho, como jovens, mulheres, negros, idosos, comunidades tradicionais, LGBTQIAPN+, entre outros. O objetivo é proporcionar condições para que esses trabalhadores possam melhorar sua colocação e renda, seja de forma autônoma ou com vínculo empregatício.
Essa iniciativa se soma a parcerias anteriores com universidades, institutos federais de educação tecnológica e programas estaduais de qualificação profissional, demonstrando o compromisso do Ministério do Trabalho em fomentar a capacitação e inserção de trabalhadores em todas as regiões do Brasil.