A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite é uma medida essencial para reduzir o número de crianças não imunizadas e diminuir o risco de reintrodução do poliovírus no Brasil. Em nota oficial, o Ministério da Saúde ressaltou que a vacinação é a única forma de prevenção contra a doença, reforçando a importância da adesão da população alvo.
Este ano, em particular, a campanha ganha destaque, pois o Brasil está em transição para substituir as duas doses da vacina oral poliomielite (VOP) por apenas um reforço com a vacina inativada poliomielite (VIP), que é administrada por via injetável. Essa mudança no esquema vacinal visa garantir uma maior eficácia na prevenção da doença.
É importante ressaltar que o Brasil não registra casos de poliomielite desde 1989, recebendo em 1994 a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem. No entanto, em 2021, o país foi classificado como território de alto risco para reintrodução do vírus, o que ressalta a importância da vacinação.
Os estados e municípios estão sendo orientados a promover o Dia D da campanha contra a pólio no dia 8 de junho, visando ampliar a divulgação e mobilização em todo o país. Dados do Ministério da Saúde indicam que, em 2022, 77% das crianças com menos de 1 ano receberam a dose da VIP, com um aumento para 84,63% em 2023.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que a poliomielite afeta principalmente crianças menores de 5 anos, podendo causar paralisia irreversível e até mesmo a morte. Embora os casos da doença tenham diminuído significativamente ao longo dos anos, a erradicação total ainda é um desafio global.
Por fim, é importante reforçar a importância da vacinação contra a poliomielite como uma medida fundamental para a proteção da saúde de todas as crianças. A prevenção é a melhor forma de combater essa doença, garantindo um futuro mais saudável e seguro para toda a população. A participação de todos é essencial para alcançarmos a meta de imunização estabelecida pelo Ministério da Saúde.
