Após o encerramento do COE, o Ministério da Saúde afirmou que continuará a monitorar de perto as arboviroses e está se preparando para prevenir novas epidemias no Brasil. Dentre as ações realizadas pelo COE, destaca-se o apoio técnico em diversos estados, como Goiás, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Espírito Santo, Amapá, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Acre. Além disso, houve suporte da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal e em territórios indígenas.
Outras medidas incluíram investigações epidemiológicas e entomológicas em municípios com casos de febre Oropouche em diferentes estados, bem como o desenvolvimento de uma plataforma de vigilância epidemiológica de arboviroses em áreas indígenas. Com o fim das atividades do COE, a Sala Nacional de Arboviroses foi reativada para monitorar permanentemente casos de dengue, chikungunya, zika e febre Oropouche.
O Ministério da Saúde também está trabalhando na elaboração do Plano de Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses 2024/2025, que envolve ações de vigilância em saúde, manejo clínico, controle vetorial, comunicação e mobilização social. Representantes de organismos internacionais, pesquisadores, gestores e sociedade civil estão colaborando na construção do plano, que visa implementar ações a curto, médio e longo prazo.
Segundo a pasta, as mudanças climáticas têm influenciado no aumento de casos de dengue em diversos países, incluindo o Brasil. No entanto, estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que proporcionalmente outros países tiveram aumentos ainda maiores. O Brasil, apesar dos desafios, está trabalhando para enfrentar essa situação e prevenir novas epidemias.