A polêmica dança se tornou viral nas redes sociais, com críticas direcionadas à escolha da música e da coreografia pelo Ministério da Saúde. A pasta se pronunciou por meio de nota, afirmando que o evento contou com a participação de sete grupos artísticos nos intervalos, e que “uma das apresentações surpreendeu pela coreografia inapropriada”. O Ministério lamentou o episódio isolado, reforçando que não reflete a política da Secretaria nem os propósitos do debate sobre a promoção à saúde realizados no encontro. Medidas serão tomadas para que situações semelhantes não ocorram novamente.
No entanto, a oposição ao governo do PT, liderada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, utilizou o vídeo da dança para acusar a gestão petista de realizar um plano de doutrinação. O senador Ciro Nogueira, ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro, afirmou que “a ideologia contaminou o governo do PT” e questionou se esse era o tipo de atenção primária que salva vidas em um sistema de saúde classificado em 125º lugar pela OMS.
Além disso, o partido Novo destacou o problema da “doutrinação sexualizada” promovida pelo PT em escolas e eventos públicos do governo. Em uma nota, o partido criticou a presença de uma mulher rebolando no palco enquanto palavras de baixo calão eram repetidas ao microfone. A deputada Bia Kicis, bolsonarista, afirmou que estão com pressa em destruir o Brasil.
Embora o Ministério da Saúde tenha classificado a apresentação como inapropriada e tenha se manifestado contra o ocorrido, a polêmica continua a repercutir nas redes sociais e no debate político. Fica evidente a polarização em torno das ações do governo, com críticas ferrenhas tanto da oposição quanto dos apoiadores do atual governo. Resta aguardar quais serão as medidas adotadas pelo Ministério para evitar que situações semelhantes se repitam e como essa polêmica influenciará o cenário político atual.
