Segundo o secretário-executivo do ministério, Manoel Carlos de Almeida Neto, a ação é focada na proteção dos cidadãos, considerando que os smartphones são uma extensão importante da vida pessoal, financeira e social das pessoas. Ele ressaltou que muitas vezes, após um roubo, os criminosos tentam acessar os e-mails das vítimas para recuperar senhas de aplicativos financeiros, como bancos. No entanto, os aplicativos de e-mail, como Gmail e Mail, não exigem senhas adicionais ou biometria, o que representa uma vulnerabilidade.
Essa iniciativa faz parte do programa Celular Seguro, criado para combater o roubo e furto de aparelhos. A parceria com empresas de tecnologia é vista como estratégica nesse sentido, considerando a importância das tecnologias de segurança oferecidas pelos gigantes da tecnologia.
Além disso, o Celular Seguro entrou em uma nova etapa em agosto, com o lançamento de um grupo de trabalho para desenvolver um protocolo nacional de recuperação de celulares furtados ou roubados. Esse protocolo será apresentado em 90 dias e orientará 11 estados que estão participando do projeto piloto. Após a fase de teste, a medida será implementada em todo o país.
Com essas medidas, os usuários do Celular Seguro terão mais opções para bloquear seus dispositivos em caso de roubo, além de poder verificar se um aparelho que desejam comprar tem alguma restrição associada a ele.
A reportagem entrou em contato com a Apple e o Google para comentários sobre o assunto, sendo que a Apple preferiu não se pronunciar no momento e o Google ainda não respondeu ao pedido de posicionamento. Essa ação do MJSP evidencia a preocupação em garantir a segurança dos usuários de aplicativos de e-mail, especialmente diante dos riscos de roubo e acesso não autorizado às informações pessoais.