De acordo com relatos de mulheres que estiveram presentes no evento, elas foram filmadas e fotografadas sem consentimento e não sabiam que estavam participando de um curso. A polícia ouviu 17 pessoas, entre supostas vítimas e testemunhas, no 34º Distrito Policial (Vila Sônia). Os líderes do programa eram os acusados, que levavam os “alunos” para colocar em prática o conteúdo aprendido nos “cursos” e para aprender a se relacionar com mulheres de diversos países.
Os acusados utilizavam pseudônimos, sendo o chinês Ziqiang Ke Mark conhecido como Mike PickupAlpha e o americano Thomas Firestone como David Bond. Após a abertura de um inquérito pela Polícia Civil de São Paulo, o grupo de estrangeiros removeu parte de seu conteúdo online e tornou suas redes sociais privadas. O MSC vendia cursos que custavam de aproximadamente R$ 21 mil a R$ 264 mil, nos quais os tutores ensinavam a “experienciar a vida, o namoro e conhecer mulheres” com base em supostas experiências combinadas de 50 mil mulheres de 40 países diferentes.
Em resposta às acusações, a defesa do brasileiro envolvido informou que discorda “veementemente da imputação de participação criminosa ao Sr. Fabrício Castro”. O caso segue em investigação e novas revelações podem surgir à medida que mais detalhes forem apurados pelas autoridades competentes.