A ação da GLO é uma resposta à escalada da violência no Rio de Janeiro e permanecerá em vigor até maio de 2024. Durante a operação, a FAB atuará nos aeroportos do Galeão, no Rio, e de Guarulhos, em São Paulo, enquanto a Marinha fará a fiscalização dos portos do Rio, de Itaguaí (RJ) e de Santos (SP).
Os ministérios da Justiça e da Defesa têm a responsabilidade de apresentar um plano de modernização com foco em portos, aeroportos e fronteiras dentro de 90 dias a partir da assinatura do decreto. Entretanto, os militares do comando da operação destacaram que a ideia é apresentar o primeiro desenho do planejamento em 30 dias, visando garantir mudanças que aumentem a eficiência da atuação da Polícia Federal, da PRF, da Polícia Penal Federal e das Forças Armadas, respeitando as competências de cada corporação.
Além da solicitação de mais câmeras corporais, 600 militares da FAB foram convocados para atuar nos aeroportos envolvidos na operação. A Receita Federal também colaborará com a GLO nos aeroportos em cooperação com a Aeronáutica, mesmo não estando prevista no decreto da operação. A participação da Receita incluirá ações de monitoramento de eventuais evasões de carga e bagagens, focando em combater o crime organizado e localizar pontos de lavagem de dinheiro.
A ideia é que a ação da GLO seja um reforço no que já é feito diariamente nos aeroportos, permitindo que os militares façam revistas, busquem condutas suspeitas e fiscalizem diversos pontos sensíveis. A participação de outros órgãos, como a Polícia Militar e a PRF, também será fundamental para o sucesso da operação. A integração entre as diferentes entidades governamentais é vista como essencial para garantir a segurança nos aeroportos e combater o crime de forma eficaz.