Esse fenômeno alarmante é resultado tanto do descarte inadequado do lixo plástico como do aumento exponencial da utilização desse material na vida moderna. Estima-se que entre 75 e 200 milhões de toneladas de lixo plástico estejam acumuladas nos oceanos, impactando diretamente a vida marinha.
Além dos animais marinhos sofrerem com a ingestão de plástico, o problema também atinge nossa saúde de uma forma inesperada. Os microplásticos estão presentes em diversas partes do nosso cotidiano, inclusive em frutos do mar, ostras, mariscos e peixes consumidos pela população.
As vias de entrada dessas micro e nanoplásticos no corpo humano são variadas, podendo ocorrer por via oral, respiratória e dérmica. Estudos apontam que, em média, uma pessoa ingere cerca de 5 gramas de microplásticos por semana, o equivalente ao peso de um cartão de crédito.
As consequências da presença desse material no organismo ainda estão sendo investigadas, mas já foram associadas a doenças cardiovasculares e desequilíbrios hormonais. Medidas simples podem ser adotadas para minimizar a exposição aos microplásticos, como a escolha de roupas de tecidos naturais e o uso de água filtrada.
A busca por soluções sustentáveis e a conscientização da população sobre os impactos do plástico no meio ambiente e na saúde humana são essenciais para a redução desse problema. Estudos estão em andamento para encontrar formas de degradar as micropartículas de plástico, visando proteger não apenas os ecossistemas marinhos, mas também a saúde da população mundial.