A proposta apresentada pelo Metrô inclui um reajuste salarial de 2,77%, o pagamento dos retroativos de março que estavam atrasados e a validação das promoções dos funcionários que passaram em concursos internos, mas ainda não haviam sido promovidos. Além disso, a empresa se comprometeu a pagar um bônus de R$ 3.000 a cada funcionário por metas alcançadas, abonar horas de trabalho utilizadas para consultas médicas e realizar uma reunião com o sindicato dos seguranças do Metrô, que também buscam melhores ganhos.
Embora tenha havido um princípio de confusão durante a assembleia, a maioria dos presentes concordou com a proposta do governo de São Paulo. Houve um grupo que defendia a manutenção do indicativo de greve até que o Metrô oferecesse um reajuste salarial de pelo menos 3,68%.
Outra categoria que ameaçou entrar em greve em São Paulo foram os profissionais de ônibus. No entanto, em uma assembleia realizada nesta quinta-feira (6), foi decidido suspender a greve. O SindMotoristas, que representa os trabalhadores do transporte rodoviário urbano, informou que a suspensão foi aprovada por unanimidade e que uma mesa técnica será instalada no TCM para continuar as negociações entre empresas e funcionários.
A suspensão da greve dos motoristas de ônibus foi intermediada pela Justiça do Trabalho e pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Milton Leite. O SindMotoristas permanecerá em estado de greve durante as negociações, mas o risco de uma nova paralisação foi afastado por enquanto. A mesa técnica de negociações contará com representantes dos trabalhadores, das empresas de ônibus, da SPTrans e da Câmara Municipal.