Repórter São Paulo – SP – Brasil

Metade dos brasileiros têm dificuldade em identificar a veracidade de notícias na internet, aponta pesquisa do Instituto DataSenado.

Uma pesquisa recente realizada pelo renomado Instituto DataSenado trouxe à tona informações inquietantes sobre a capacidade dos brasileiros em discernir a veracidade das notícias veiculadas na internet. De acordo com o estudo, 50% dos entrevistados afirmaram ter dificuldades em identificar se uma notícia é verdadeira ou falsa quando compartilhada online.

O levantamento também revelou que uma parcela significativa da população (72%) acredita ter sido exposta a notícias falsas nos últimos seis meses. Esse dado alarmante demonstra a rapidez e alcance com que informações inverídicas são disseminadas nas redes digitais, levantando questionamentos sobre a credibilidade do conteúdo compartilhado.

A preocupação dos brasileiros em relação às fake news não se restringe apenas ao âmbito da informação, mas se estende até mesmo ao cenário político. Segundo a pesquisa, 81% dos entrevistados afirmam que as notícias falsas podem impactar de forma significativa o resultado de eleições. Esse dado reflete a percepção da população sobre o papel nocivo que as fake news podem desempenhar no processo democrático.

Diante desse cenário preocupante, o coordenador da pesquisa, José Henrique Varanda, ressaltou a importância de medidas regulatórias por parte da Justiça Eleitoral para coibir a disseminação de notícias falsas com o intuito de manipular a opinião pública e influenciar os resultados eleitorais. Varanda enfatizou que os resultados obtidos corroboram a necessidade de ações preventivas e fiscalizatórias para proteger a integridade do processo eleitoral.

Portanto, a pesquisa do Instituto DataSenado evidencia a urgência de uma atuação conjunta entre órgãos reguladores, meios de comunicação e a sociedade civil para combater a disseminação de informações falsas e preservar a veracidade e credibilidade do noticiário online. É fundamental que os cidadãos estejam cada vez mais conscientes e capacitados para identificar e rejeitar conteúdos duvidosos, contribuindo assim para a construção de uma sociedade informada e democrática.

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