Mercados europeus fecham sem direção clara em meio a expectativas de decisões de juros nos EUA e no Reino Unido

As bolsas europeias encerraram o pregão desta segunda-feira, 16, sem uma direção única, com os investidores aguardando as decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Reino Unido. Em Londres, o índice FTSE 100 fechou o dia em alta de 0,06%, atingindo os 8.278,44 pontos. Já o CAC 40, referente a Paris, apresentou uma queda de 0,21%, encerrando em 7.449,44 pontos. Enquanto isso, o DAX, principal índice de Frankfurt, registrou uma perda de 0,38%, chegando a 18.628,74 pontos.

Na capital espanhola, o Ibex 35 teve um desempenho positivo, com alta de 0,35%, fechando o dia aos 11.581,40 pontos. Em Milão, o FTSE MIB encerrou o dia estável, atingindo os 33.569,98 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 registrou um aumento de 0,70%, atingindo os 6.790,66 pontos. Vale ressaltar que esses números são preliminares.

O mercado financeiro está atento à decisão do Federal Reserve (Fed), prevista para quarta-feira, onde há uma expectativa de 61% de chance de o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) optar por uma redução de meio ponto percentual na taxa básica. Já o Banco da Inglaterra (BoE) deve manter os juros básicos em 5% na quinta-feira, de acordo com o Goldman Sachs.

Além disso, as declarações do dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Peter Kazimir, que indicou uma possível redução de juros somente em dezembro, estão sendo avaliadas pelo mercado. O economista-chefe do BCE, Philip Lane, afirmou que a inflação geral deve flutuar nos próximos meses, enquanto o vice-presidente, Luis de Guindos, destacou a preocupação com a inflação de serviços em nível elevado.

Na Europa, algumas empresas se destacaram, como a BP, que teve uma valorização de 0,78% em Londres após anunciar a venda de sua divisão de energia eólica nos Estados Unidos. Já a Assicurazioni Generali teve uma alta de 3,22% em Milão, impulsionada pela elevação da recomendação da seguradora pelo Jefferies. Em Paris, a Rexel saltou 8,88% depois de rejeitar uma oferta de compra pela QXO.

Enquanto o UniCredit subiu 0,53%, o Commerzbank perdeu 0,16% em meio às discussões sobre uma potencial fusão. O CEO do UniCredit, Andrea Orcel, afirmou que uma combinação entre as duas instituições financeiras poderia agregar valor para ambos os grupos.

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