No entanto, vale ressaltar que a economia brasileira superou as expectativas em 2023, crescendo 2,9% e atingindo um valor total de R$ 10,9 trilhões, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, a taxa de crescimento foi de 3%.
Quanto à cotação do dólar, a previsão é de que a moeda americana encerre o ano em R$ 4,95 e atinja R$ 5 no final de 2025.
No que diz respeito à inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve se manter em 3,75% em 2024, enquanto a projeção para 2025 é de 3,51%. Essas estimativas estão em conformidade com as metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
A política monetária do Banco Central, representada pela taxa básica de juros, a Selic, tem sido fundamental para manter a inflação sob controle. Atualmente em 10,75% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) tomou a decisão de reduzir os juros pela sexta vez consecutiva, buscando equilibrar as pressões inflacionárias e estimular a atividade econômica.
Para os próximos anos, as projeções indicam que a Selic deve encerrar 2024 em 9% ao ano e cair para 8,5% ao ano em 2025, mantendo-se nesse patamar em 2026 e 2027. O mercado financeiro acredita que essa redução da taxa básica de juros pode impulsionar a produção e o consumo, estimulando o crescimento econômico.
Em resumo, as perspectivas para a economia brasileira são favoráveis, com previsão de crescimento do PIB, controle da inflação e redução da taxa de juros no horizonte. A expectativa é que esses fatores contribuam para a retomada do crescimento e o fortalecimento da economia do país nos próximos anos.