No fechamento, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 e janeiro de 2026 oscilaram levemente, evidenciando uma certa instabilidade no mercado. Já as taxas para janeiro de 2027 e janeiro de 2029 se mantiveram praticamente estáveis, indicando uma certa cautela por parte dos investidores.
A dinâmica da curva de juros foi influenciada pelos eventos do dia, com as taxas oscilando entre altas e baixas ao longo da sessão. A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) surpreendeu no início do dia, impulsionando os juros para cima, mas logo em seguida, o dado da inflação nos EUA freou esse movimento, levando as taxas a uma leve queda.
O índice de preços ao consumidor americano registrou uma queda de 0,1% em junho, indo na contramão das expectativas de alta. Esse cenário fez com que as apostas de corte de juros nos EUA em setembro aumentassem para 90%, influenciando os rendimentos dos Treasuries, que chegaram a uma mínima desde março.
No cenário doméstico, o contágio da instabilidade foi mitigado pelo comportamento do câmbio e pelas vendas no varejo em maio, que apresentaram um crescimento significativo. Com a melhora do ambiente externo, o Tesouro aproveitou para elevar os lotes de prefixados no leilão, com destaque para a demanda integral dos papéis NTN-F, preferidos pelos estrangeiros.
Em resumo, a sessão foi marcada por oscilações moderadas nos juros futuros, com influência de eventos internacionais e domésticos, mas mantendo uma certa cautela e expectativa em relação aos próximos movimentos do mercado financeiro.