Mercado asiático fecha em alta com esperança por medidas de estímulo na China e redução de temores de recessão nos EUA

As bolsas da Ásia fecharam em alta hoje, impulsionadas pela expectativa de medidas de estímulo ao mercado imobiliário da China e pela diminuição dos temores de uma recessão nos Estados Unidos. O governo chinês estuda permitir que proprietários de imóveis refinanciem hipotecas, o que ajudaria a reduzir os custos de empréstimos e estimular o consumo. Esse anúncio da China foi recebido positivamente pelo mercado, refletindo no desempenho das ações do setor imobiliário em Hong Kong.

Durante o pregão, o índice Hang Seng registrou uma valorização de 1,14%, fechando a sessão em 17.989,07 pontos. As ações das montadoras de veículos elétricos BYD e Li Auto também tiveram destaque, recuperando-se das quedas anteriores. Além disso, na China continental, tanto o Xangai Composto quanto o Shenzhen Composto também apresentaram ganhos, impulsionados pela notícia positiva vinda do setor imobiliário.

A melhora no cenário financeiro também foi influenciada pelos indicadores econômicos dos Estados Unidos. O Produto Interno Bruto (PIB) teve um crescimento de 3,0% no segundo trimestre, superando as expectativas iniciais, e os pedidos de auxílio-desemprego também recuaram na semana passada. Com isso, as preocupações com uma deterioração aguda da atividade econômica dos EUA diminuíram, contribuindo para o bom desempenho das bolsas asiáticas.

O índice Nikkei, de Tóquio, avançou 0,74%, enquanto o Kospi, de Seul, e o Taiex, de Taiwan, também apresentaram ganhos. Na Oceania, o S&P/ASX 200, referência em Sydney, registrou um aumento de 0,58%, se aproximando do recorde histórico. Com um cenário mais otimista tanto na Ásia quanto nos Estados Unidos, os investidores aguardam a divulgação do índice de preços de gastos com consumo de julho, que deve trazer mais insights sobre a recuperação econômica global.

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