Médicos integrativos: a nova moda da saúde ou um perigo para os pacientes?

Um episódio constrangedor envolvendo uma atriz de 65 anos e um jornalista deixa em evidência a busca incessante por padrões de beleza irreais. O jornalista, ao apertar a bunda da atriz e perguntar sobre seus segredos de juventude, acaba se envolvendo em uma saga por clínicas estéticas e profissionais da saúde duvidosos.

Ao marcar um horário em uma dessas clínicas, o jornalista se depara com um ambiente repleto de estereótipos da vaidade e do culto à juventude a qualquer custo. Com salas de “soro da beleza” e vídeos institucionais prometendo transformações radicais, a atmosfera da clínica reflete a pressão social pela eterna juventude.

A busca por médicos “integrativos” e especialistas em ortomolecular parece ser uma tentativa desesperada de encontrar soluções milagrosas para o envelhecimento. No entanto, a experiência do jornalista revela que muitos desses profissionais são mais preocupados com o lucro do que com a saúde de seus pacientes.

O relato do jornalista expõe a fragilidade da autoimagem e a influência negativa da pressão estética na sociedade contemporânea. A obsessão pela juventude a qualquer custo leva a situações absurdas, como um médico diagnosticando uma pessoa saudável como obesa e com problemas cardíacos.

A crítica do jornalista se estende aos médicos “influencers” que promovem tratamentos duvidosos nas redes sociais, colocando em risco a saúde e a integridade dos pacientes. A mercantilização da medicina estética e a busca por padrões inalcançáveis de beleza são temas recorrentes nesse cenário preocupante.

Em meio a clínicas de estética duvidosas e profissionais irresponsáveis, a busca por profissionais de saúde éticos e comprometidos com o bem-estar dos pacientes se mostra como uma tarefa árdua. A reflexão sobre a importância de valorizar a saúde e o bem-estar em detrimento de padrões estéticos irreais se torna cada vez mais urgente.

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