Ao marcar um horário em uma dessas clínicas, o jornalista se depara com um ambiente repleto de estereótipos da vaidade e do culto à juventude a qualquer custo. Com salas de “soro da beleza” e vídeos institucionais prometendo transformações radicais, a atmosfera da clínica reflete a pressão social pela eterna juventude.
A busca por médicos “integrativos” e especialistas em ortomolecular parece ser uma tentativa desesperada de encontrar soluções milagrosas para o envelhecimento. No entanto, a experiência do jornalista revela que muitos desses profissionais são mais preocupados com o lucro do que com a saúde de seus pacientes.
O relato do jornalista expõe a fragilidade da autoimagem e a influência negativa da pressão estética na sociedade contemporânea. A obsessão pela juventude a qualquer custo leva a situações absurdas, como um médico diagnosticando uma pessoa saudável como obesa e com problemas cardíacos.
A crítica do jornalista se estende aos médicos “influencers” que promovem tratamentos duvidosos nas redes sociais, colocando em risco a saúde e a integridade dos pacientes. A mercantilização da medicina estética e a busca por padrões inalcançáveis de beleza são temas recorrentes nesse cenário preocupante.
Em meio a clínicas de estética duvidosas e profissionais irresponsáveis, a busca por profissionais de saúde éticos e comprometidos com o bem-estar dos pacientes se mostra como uma tarefa árdua. A reflexão sobre a importância de valorizar a saúde e o bem-estar em detrimento de padrões estéticos irreais se torna cada vez mais urgente.