Médico renomado e torcedor do Santos é assassinado em quiosque na Barra da Tijuca, deixando comunidade médica em luto.

Um dos médicos assassinados a tiros na noite de quarta-feira (4) em um quiosque na praia da Barra, zona oeste do Rio de Janeiro, era reconhecido por colegas como um profissional em ascensão na carreira. Diego Bomfim, de 35 anos, era ortopedista especializado em alongamento e reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Diego estava no Rio de Janeiro para participar de um congresso internacional sobre cirurgia minimamente invasiva. No entanto, sua vida foi interrompida de forma trágica e prematura. Colegas lamentaram a perda do médico, afirmando que seu compromisso com a medicina, sua dedicação aos pacientes e sua paixão pela ortopedia sempre serão lembrados com respeito e admiração.

A amizade entre Diego e Mauro Silva, analista financeiro de 55 anos, surgiu em 2019 por causa do futebol. Os dois se encontraram em um dia chuvoso na capital paulista, quando Diego pediu orientações para chegar ao estádio. Desde então, os dois combinaram de assistir a outros jogos juntos, mas a rotina agitada impediu que isso acontecesse. No entanto, Mauro acompanhava o médico pelas redes sociais, onde Diego compartilhava informações sobre sua carreira e suas conquistas na área da medicina.

Diego era formado na Faculdade de Medicina da Universidade do Oeste Paulista e passou pela especialização de ortopedia e traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia. Ele também atuou em hospitais de Maringá, no Paraná, e em São Paulo, onde foi aprovado para a especialização em cirurgia do pé e tornozelo.

Além de sua carreira promissora, Diego também tinha ligações familiares importantes. Ele era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) e cunhado do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que é casado com Sâmia.

No início deste ano, Diego visitou o Rio de Janeiro para participar de um casamento de amigos. Ele compartilhou fotos da festa e também de cartões-postais da cidade, como o Cristo Redentor e a Escadaria Selarón.

A morte trágica de Diego Bomfim deixou um vazio na comunidade médica e nos amigos que o conheciam como um profissional dedicado e apaixonado pela ortopedia. Sua partida prematura é uma perda irreparável para todos que o admiravam e respeitavam.

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