Massacre em Gaza: 27 anos depois, guerra na Palestina mata mais jornalistas do que em qualquer outro conflito desde 1990.

Desde 1990, a guerra em Gaza tem vitimado uma quantidade alarmante de jornalistas, e a comunidade internacional parece permanecer em silêncio sobre o assunto. De acordo com os dados divulgados, mais de um profissional da comunicação foi morto por dia nos últimos quatro meses, evidenciando um estado de total impunidade por parte do Estado colonial sionista. A ausência de indignação e de ação internacionais diante do genocídio que vem ocorrendo é alarmante, reforçou Fernandes, que também chamou atenção para a falta de imparcialidade e de amplificação da narrativa israelense por parte de diversos veículos de comunicação.

Além disso, Fernandes manifestou seu apoio ao documento entregue pela África do Sul em Haia, ressaltando a urgência de declarações de líderes políticos de peso, como Lula da Silva, que tem se pronunciado sobre a violência contra civis na Cisjordânia e em todo território palestino. Ele argumentou que o apoio ao povo palestino e a condenação das ações de Israel são fundamentais, uma vez que a prática genocida do Estado sionista é evidência da falência moral do Ocidente.

O documento entregue pela África do Sul em Haia também encontrou eco em diversos movimentos sociais que se manifestaram pelo fim do massacre na Palestina. No contexto das eleições legislativas em Portugal, o apoio ao povo palestino e a todas as minorias, sobretudo em um período de crescente discurso anti-imigração, torna-se ainda mais fundamental.

Rui Estrela, representante do Movimento Vida Justa, ressaltou a necessidade de demonstrações de solidariedade ao povo palestino como forma de reconhecer a importância de lutar por uma vida justa para todas as pessoas, independentemente de sua origem. Ele pontuou que a hipocrisia política que tem permitido o genocídio na Palestina e a discriminação de imigrantes também deve ser combatida, pois o verdadeiro problema que tem permeado a humanidade é o capitalismo.

Ademais, manifestações de apoio e solidariedade a Gaza ocorreram em diversas partes do mundo, incluindo Londres, Washington, Itália, Paquistão, Grécia, Tailândia e Japão. Os diversos atos reforçam a necessidade de um cessar-fogo imediato e permanente, assim como protestam contra o apoio financeiro e armamentista oferecido ao governo de Benjamin Netanyahu. Em Portugal, as marchas de solidariedade ao povo palestino demonstram o alcance e a mobilização globais em torno da questão, reforçando a relevância de pressionar pela paz e pela justiça para a Palestina.

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