Durante a sessão, presidentes de entidades municipalistas e prefeitos apresentaram propostas para enfrentar o problema. Uma das principais demandas foi a desoneração da contribuição previdenciária dos municípios, dos atuais 20% para 8%, especialmente para aqueles com até 142 mil habitantes. Além disso, os representantes municipais defenderam o pagamento das dívidas que a União tem com as prefeituras, principalmente aquelas relacionadas a programas sociais.
O encontro foi coordenado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que chamou atenção para a urgência de encontrar soluções efetivas para a situação de endividamento municipal. Pacheco ressaltou a importância de garantir a sustentabilidade financeira das prefeituras, a fim de que possam cumprir seus compromissos e oferecer serviços de qualidade à população.
A sessão de debates foi marcada por um clima de cooperação e diálogo entre os participantes, que se mostraram engajados em buscar alternativas viáveis para a resolução do problema. A Marcha dos Prefeitos, que se aproxima, promete ser um momento crucial para a apresentação das reivindicações das prefeituras e a busca por apoio junto ao governo federal.
Diante do cenário exposto, fica evidente a necessidade de um olhar atento do poder público para a situação financeira das prefeituras, de modo a garantir a prestação adequada de serviços essenciais à população. A expectativa agora se volta para a Marcha dos Prefeitos, onde as demandas dos municípios brasileiros serão levadas à esfera nacional em busca de soluções concretas.