A coordenadora-geral da Marcha das Margaridas e secretária de Mulheres da Contag, Mazé Morais, comparou o plenário do Senado a um jardim florido de margaridas. Ela lamentou que espaços como o Congresso Nacional recebam poucas vezes mulheres, especialmente as negras e pobres. Por isso, a data da marcha foi celebrada. Mazé ressaltou que a marcha é em defesa da democracia, da soberania popular e da participação política das mulheres.
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, celebrou a ocupação de Brasília pelas “margaridas” e afirmou que a pasta seguirá pelo país em marcha contra a misoginia e o feminicídio. Ela destacou a sanção da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres e afirmou que o governo irá implementar políticas públicas para combater a violência contra a mulher.
A representante da Marcha Mundial de Mulheres, Sônia Maria Coelho Gomes Orellana, ressaltou que a reconstrução do Brasil passa pela sustentabilidade da vida e pela participação das mulheres. O ministro do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, enumerou as ações do governo federal voltadas para as mulheres, como o aumento de recursos na assistência técnica rural e no Programa Nacional da Alimentação Escolar.
O senador Paulo Paim (PT-RS) é o relator do projeto de lei que registra o nome de Margarida no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria e será apreciado na sessão plenária desta quarta-feira (16). Ele parabenizou o governo pela sanção da lei de igualdade salarial.
Após a sessão no Congresso, as margaridas retornaram ao Parque da Cidade, onde estão ocorrendo diversas atividades como oficinas temáticas e painéis. A abertura oficial da Marcha das Margaridas está agendada para as 17h, com a presença do presidente Lula, ministros e convidados. A população de Brasília também pode participar do evento.
