Manuela d’Ávila deixa o PCdoB após 23 anos de filiação: “Sou mulher sem partido por falta de opção”

A ex-deputada federal Manuela d’Ávila pegou a todos de surpresa ao anunciar sua saída do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Após 23 anos de filiação, a política decidiu dar um novo rumo à sua trajetória, deixando claro que a decisão foi motivada pela falta de opções dentro da esquerda brasileira.

O comunicado foi feito durante um evento promovido pelo Instituto Cidadania e Liderança (ICL), que discutiu o futuro da esquerda no país. Manuela explicou que optou por não se filiar a outra legenda de esquerda devido à falta de alternativas viáveis para seu projeto político. Ela ressaltou que, após tantos anos em um único partido, ser uma mulher sem filiação partidária não foi uma escolha, mas sim uma consequência das circunstâncias atuais.

A ex-deputada também abordou as dificuldades de se debater a esquerda em um cenário político polarizado e marcado pela ascensão do bolsonarismo. Em suas palavras, Manuela destacou a resistência e a obstrução enfrentadas por aqueles que tentam articular propostas progressistas em meio à atual conjuntura.

Ao analisar o atual momento político do Brasil, Manuela questionou a postura da esquerda diante dos desafios do país. Ela alertou para a necessidade de repensar estratégias e se adaptar às novas demandas da sociedade, em vez de se prender a modelos tradicionais que podem se mostrar ineficazes.

A saída de Manuela do PCdoB abre espaço para especulações sobre seu futuro político e os próximos passos que ela pretende tomar. Apesar de não ter revelado detalhes sobre seus planos, a ex-deputada prometeu manter-se engajada na luta por um projeto democrático e inclusivo para o Brasil. A partir de agora, resta aguardar os desdobramentos desse importante movimento na política nacional.

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