Maria das Neves, integrante da União Brasileira de Mulheres, destacou a necessidade do arquivamento do projeto, classificando-o como um retrocesso civilizatório que utiliza os corpos das mulheres como moeda de troca. Ela enfatizou a determinação das mulheres brasileiras em lutar contra esse PL.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, foi alvo dos manifestantes, que gritavam “Fora, Lira” e expressavam que “criança não é mãe e estuprador não é pai”. Juliana Bruce, grávida de 18 semanas, participou do protesto para defender os direitos das mulheres, afirmando que não há espaço para retrocessos, principalmente quando se trata de uma questão tão delicada.
A presença de crianças no ato também foi notada, com a gestora ambiental Ana Paula Cutolo Cortez levando seus filhos de 8 e 6 anos. Ela ressaltou a importância de levantar a voz contra a opressão e a favor dos direitos das mulheres. O movimento contou também com a participação de Luka Franca, do Movimento Negro Unificado, e do psicanalista Ivan Martins, que destacaram a necessidade de defender direitos civilizatórios.
A deputada federal Sâmia Bonfim e o deputado estadual Carlos Gianazzi estavam presentes na manifestação, que seguia em direção à praça Roosevelt, no centro da cidade, demonstrando a união de diferentes segmentos em defesa dos direitos das mulheres e contra o PL Antiaborto por Estupro.