De acordo com Mancini, ele apenas queria um sinal de que a FIGC o queria no cargo, mas esse sinal não foi dado. O treinador disse que Gravina não o queria na seleção há meses e que isso foi determinante para sua decisão de sair. Mancini afirmou que abriu mão de oportunidades mais rentáveis para continuar no comando da seleção italiana e considerou o trabalho na equipe nacional como o mais importante de sua vida.
Apesar disso, a imprensa europeia já especula que Mancini tem um acerto encaminhado para treinar a seleção da Arábia Saudita, o que tem sido motivo de críticas. Além disso, deixar a seleção a pouco menos de um mês antes do próximo compromisso contra a Macedônia do Norte, pelas Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo, também tem gerado questionamentos.
Mancini se defende, argumentando que deixou a seleção com 25 dias de antecedência e ressalta que sempre foi correto ao longo de sua carreira. Ele também critica as nomeações feitas por Gravina para integrar a comissão técnica da seleção, afirmando que um presidente nunca deveria escolher a equipe de um treinador.
Enquanto isso, a imprensa local especula que Luciano Spalletti é o favorito para assumir o comando da seleção italiana. Spalletti conduziu o Napoli ao título nacional na última temporada e é visto como o nome ideal para levar a Itália a uma Copa do Mundo após ausências nas últimas duas edições do torneio.
A saída de Mancini, que conquistou a Eurocopa com a seleção italiana, antes do próximo compromisso tem gerado repercussão e críticas. Resta agora aguardar o posicionamento da Federação Italiana de Futebol sobre o assunto e quem será o escolhido para substituir Mancini no comando da seleção italiana.
