Segundo a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), responsável pela organização do exame, um total de 33.147 candidatos estão inscritos em todas as capitais do Brasil. Dentre esses inscritos, 5.516 são pessoas negras, 1.254 possuem deficiência (PcD) e 33 são indígenas.
A primeira edição do Enam, realizada em abril deste ano, contou com 39.855 inscritos, dos quais 7.301 bacharéis de direito se habilitaram para concorrer aos concursos da magistratura promovidos pelos tribunais regionais federais, estaduais, do trabalho e militares.
Criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Enam tem o objetivo de garantir que os processos seletivos para a magistratura valorizem a vocação para a carreira, o raciocínio e a resolução de problemas. A habilitação obtida por meio do exame tem validade de dois anos, podendo ser prorrogada por mais dois anos.
A prova do Enam é composta por 80 questões sobre temas como Direito Constitucional, Direito Administrativo, noções gerais do Direito e de formação humanística, direitos humanos, Direito Processual Civil, Direito Civil, Direito Empresarial e Direito Penal.
Durante a aplicação do exame, Ministros e autoridades acompanham de perto. No Rio de Janeiro, o presidente do CNJ e do STF, ministro Luís Roberto Barroso, esteve presente na abertura dos portões da Universidade Estácio de Sá. Em Brasília, o diretor-geral da Enfam e ministro do Superior Tribunal de Justiça (TJ), Benedito Gonçalves, acompanha a realização do Enam, diretamente da escola, onde foi montada uma estrutura com informações em tempo real de todos os locais de prova do Brasil.
As provas estão sendo aplicadas das 13h às 18h, no horário de Brasília.