Apesar de ter se aposentado em 2015, Fernando Rêgo não conseguiu ficar longe da música por muito tempo e retornou à Philarmônica em 2017. Além de seu trabalho com a banda, ele também teve uma orquestra de frevo e um grupo de seresta, demonstrando sua versatilidade musical. Seu legado na região vai além da música, sendo reconhecido como pioneiro na formação de novos profissionais dentro do cenário musical local.
Fernando Rêgo nasceu em 1941 em uma família de músicos e desde cedo demonstrou talento e paixão pela arte. Superando adversidades pessoais, como a perda de seus irmãos para a tuberculose e a necessidade de trabalhar desde jovem, ele sempre se manteve fiel à música. Casado por 47 anos, ele deixou um legado musical para sua família, com composições dedicadas a cada um de seus cinco filhos.
O falecimento do maestro Fernando Rêgo, aos 82 anos, em 16 de maio, representou uma grande perda para a comunidade de Petrolina. Seu velório foi marcado por homenagens da Philarmônica 21 de Setembro e da Banda da Polícia Militar da Bahia, demonstrando o impacto que ele causou na cena musical local. Sua história de vida e contribuição para a música deixam um legado duradouro na comunidade onde nasceu e dedicou grande parte de sua vida.