Após o alcance do vídeo, o garoto passou a ser vítima de bullying na escola e no bairro onde vive, sendo chamado de analfabeto e burro. Recentemente, segundo sua mãe, uma motorista de aplicativo de 34 anos, ele foi agredido com socos no rosto após mais um episódio de bullying, desencadeando sofrimento e vergonha no menino, que se recusa a ir para a escola.
Diagnosticado com TDAH e aguardando um exame neurológico para possível autismo, o menino está sendo afetado emocionalmente e recusa-se a frequentar a escola. A situação também está afetando seu irmão mais velho, que estuda na mesma sala do agressor e tem seu rendimento comprometido ao tentar defendê-lo das agressões.
A mãe relata que tem perdido dias de trabalho para cuidar do menino e que a equipe de Marçal, que prometeu dar suporte, não apareceu mais. A Prefeitura de São Paulo se manifestou repudiando qualquer ato de violência e afirmou que está acompanhando o caso com psicólogos e psicopedagogos.
É fundamental que a sociedade repudie o bullying e as agressões, buscando respeito e acolhimento para as vítimas. A educação e a conscientização são caminhos essenciais para criar um ambiente escolar seguro e livre de violência. É preciso agir em conjunto para proteger e cuidar das crianças que são vítimas de situações como essa.