Adriana Rodrigues, mãe de Leonardo, não consegue conter a dor da perda e relembra das mensagens carinhosas que o filho costumava enviar. A luta da comunidade LGBT, também se tornou a luta de Adriana, que suspeita que o homicídio de seu filho foi motivado por homofobia. Ela exige agilidade nas investigações e promete empenhar-se para que a justiça seja feita.
De acordo com relatos da Polícia Militar, dois homens em uma moto abordaram Leonardo, que possivelmente reagiu e foi baleado durante uma tentativa de roubo. O jovem havia marcado um encontro por um aplicativo e, por precaução, compartilhou sua localização com um amigo e informou um horário previsto para retorno.
Amigos de Leonardo, como Evelyn Miranda, estão inconformados com a tragédia e afirmam que o jovem brincou com a possibilidade de acionarem a polícia caso não retornasse até determinado horário. A conta do homem com quem Leonardo havia marcado o encontro foi apagada após o desaparecimento do jovem, levantando questionamentos sobre a participação desse indivíduo no crime.
O caso de Leonardo Rodrigues Nunes será investigado pela Divisão de Homicídios do DHPP, e a Secretaria de Segurança Pública informou que diligências estão sendo realizadas para identificar e localizar os suspeitos. Detalhes sobre o andamento das investigações estão sendo mantidos em sigilo para preservar a autonomia do trabalho policial.
A morte de Leonardo é mais um triste episódio que revela a violência e a intolerância presentes na sociedade, reforçando a importância de combater a homofobia e garantir a segurança e os direitos de todos os cidadãos, independentemente de sua orientação sexual. A família e os amigos de Leonardo merecem justiça e solidariedade nesse momento de luto e indignação.