Essa atitude de apoio por parte do MST gerou divergências políticas, especialmente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula ainda não reconheceu a vitória de Maduro nas eleições realizadas em 28 de julho. Em um comunicado divulgado no último sábado (24), Lula e o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, exigiram a divulgação das atas das seções eleitorais como condição para reconhecer Maduro como presidente.
As eleições na Venezuela têm gerado controvérsias, com países como Estados Unidos e Argentina reconhecendo o opositor Edmundo González como o vencedor. A oposição venezuelana alega ter vencido com base em atas eleitorais de cerca de 80% das mesas de votação, que foram divulgadas online. Segundo esses documentos, a aliança antichavista afirma que González obteve 67% dos votos, enquanto Maduro ficou com 30%.
A posição do MST e de deputados estaduais, como a pernambucana Rosa, segue a linha do PT, que reconheceu a vitória de Maduro como democrática e soberana. A Executiva Nacional do partido afirmou que o processo eleitoral na Venezuela foi pacífico e democrático, refutando as contestações de outros países. A situação política na Venezuela continua incerta, com disputas e divergências em relação aos resultados eleitorais.






