Enquanto isso, o Ocidente enxerga as ações da Rússia como uma tentativa de dominação de países vizinhos e uma imposição de leis da selva no cenário internacional. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou preocupação com a possibilidade de outros países seguirem o exemplo da Rússia em caso de sucesso em seus objetivos geopolíticos, militares, ideológicos e econômicos.
A reunião do Brics em Kazan contará com a presença de representantes de todos os países membros, com exceção do Brasil e da Arábia Saudita, que enviará seu ministro das Relações Exteriores. A ausência do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman da Arábia Saudita, que viajou para Bruxelas esta semana, gerou especulações sobre possíveis desentendimentos entre os dois grandes players mundiais da energia.
Em um momento em que as relações internacionais estão cada vez mais tensas, a postura da Rússia e a reunião do Brics são vistas como estratégicas para moldar o cenário global de uma maneira mais equilibrada e justa, conforme defendido pelos representantes do Kremlin. A busca por uma ordem internacional baseada no respeito ao direito internacional e ao diálogo entre os países parece ser o objetivo central dessas ações e encontros internacionais.