A declaração de Lula gerou críticas e questionamentos sobre a postura do governo em relação às Forças Armadas. Enquanto o presidente tenta seguir em frente, o ministro da Defesa, José Múcio, minimizou a participação das Forças Armadas no ataque de janeiro, demonstrando apoio e conivência com a postura dos militares.
Além disso, o Novo PAC destinou mais recursos para projetos de defesa do que para a saúde, e a nova lei orgânica das polícias não abordou a violência policial, indicando uma postura favorável do governo em relação às forças de segurança.
Diante desse cenário, a sociedade espera que o presidente Lula tenha a mesma coragem de criticar as Forças Armadas brasileiras, assim como fez ao condenar o genocídio cometido pelas Forças Armadas israelenses em Gaza. Enquanto Lula faz discursos no exterior, a realidade da violência policial no Brasil continua preocupante, com relatos de tortura e execuções em diferentes regiões do país.
É fundamental que o governo enfrente os problemas do presente e não fuja do debate sobre o passado, que ainda tem reflexos na sociedade brasileira. A população espera uma postura firme e comprometida com a justiça e a transparência, especialmente em relação às questões que envolvem as Forças Armadas e a segurança pública. A história não pode ser esquecida, e é papel do governo garantir que os erros do passado não se repitam no presente.






