Em suas declarações, Faria enfatiza a importância de manter uma relação institucional e republicana com o presidente da Câmara, sem ceder a suas demandas excessivas. Ele alerta para o histórico de Lira em buscar mais poder e influência no governo, seguindo um padrão semelhante ao de Bolsonaro. Além disso, Faria aponta que articuladores governistas já estariam se movimentando para assegurar que o sucessor de Lira na presidência da Câmara seja uma pessoa ligada ao governo.
O colunista também destaca os riscos que Lira corre ao tentar eleger seu sucessor na presidência da Câmara. Ele aponta que a saída de partidos como PSB e possíveis articulações para tirar o PDT do bloco de Lira evidenciam a fragilidade do presidente da Câmara. Além disso, Faria ressalta que a candidatura de Lira ao Senado estaria ameaçada caso ele não consiga eleger seu sucessor, o que impactaria suas chances de conseguir emendas para sua campanha eleitoral em Alagoas.
Diante desse cenário, Faria conclui que Arthur Lira estaria enfrentando mais riscos do que o próprio governo, deixando claro que os próximos passos do presidente da Câmara e sua influência no governo são incertos. A situação demonstra a complexidade das relações políticas na atual conjuntura e a importância de estratégias para garantir a estabilidade e a influência no cenário político nacional.
