Apesar de reiterar a posição de neutralidade do Brasil e defender a busca por uma solução negociada para a paz, Lula criticou a postura dos presidentes da Rússia e Ucrânia. Em suas palavras, o ex-presidente afirmou que é necessário que ambos os lados se sentem à mesa de negociações para buscar uma saída pacífica. Ele também ressaltou a importância de se evitar mais mortes e destruição no conflito, que já perdura por vários meses.
Além das declarações sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, Lula comentou sobre a decisão do Senado de devolver ao governo federal uma medida provisória que restringia as compensações do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). O ex-presidente mencionou que não há pressão contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e destacou a responsabilidade do Congresso Nacional na questão.
Outro assunto abordado por Lula foi o indiciamento do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, pela Polícia Federal. O ex-presidente afirmou que conversaria com o ministro sobre sua permanência ou não no governo, mas adiou a conversa para após sua viagem à Europa. Lula segue para a Itália, onde participará da Cúpula do G7, evento que reúne líderes das principais economias do mundo.
Durante sua estadia em Genebra, o presidente também teve um encontro bilateral com o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Gilbert Houngbo, onde discutiu questões relacionadas às relações trabalhistas e desigualdades no mercado de trabalho. Antes de partir para a Itália, Lula ainda participou do lançamento de um selo em homenagem aos 35 anos da obra “O Alquimista”, do escritor Paulo Coelho.
Portanto, as declarações de Lula sobre a guerra na Ucrânia, as questões econômicas e políticas do Brasil, e seus compromissos internacionais demonstram a atuação e posicionamento do ex-presidente em relação a temas de relevância global e nacional.