Essa atitude do ministro do STF gerou reações dentro do próprio partido, com Rodrigo Cunha tomando a dianteira e se posicionando diante do assunto. Ele anunciou que buscará o apoio do Senado para discutir e revisar a decisão de Moraes, colocando em pauta a situação de Marcos do Val e as acusações que recaem sobre ele. A intenção é abrir espaço para que o Senado avalie se a medida adotada pelo ministro é justa e necessária, levando em consideração o princípio da separação dos poderes e a autonomia do Poder Legislativo para resolver questões envolvendo seus membros.
A repercussão desse caso tem sido intensa, com debates sobre a liberdade de expressão dos parlamentares e a possibilidade de intervenção do Judiciário em questões políticas. A atitude de Rodrigo Cunha em defender o colega de partido frente à decisão do STF mostra que as tensões entre os poderes da República continuam presentes e suscitam questionamentos sobre os limites e o equilíbrio entre eles. O desenrolar desse episódio promete trazer novos desdobramentos e colocar em xeque a relação entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
