Líder de milícia é baleado em ação policial na zona oeste do Rio de Janeiro

Na tarde desta quinta-feira (26), a Polícia Civil realizou uma ação em Pedra de Guaratiba, zona oeste do Rio de Janeiro, e baleou um homem suspeito de ser o chefe da milícia local. Marcelo de Luna Silva, conhecido como Boquinha, estava com prisão preventiva decretada desde o dia 11 deste mês pela 2ª Vara Criminal do Rio. Ele é apontado como homem de confiança de Luís Antônio da Silva Braga, também conhecido como Zinho, líder da maior milícia do estado.

A operação foi realizada por agentes da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais) e da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), que estavam na região de Guaratiba para apurar informações de inteligência. Durante o confronto, dois suspeitos foram atingidos e socorridos, sendo levados para o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz.

O estado de saúde de Marcelo de Luna Silva é considerado estável, enquanto o outro suspeito não identificado não teve informações divulgadas. Ambos estão sob custódia policial no hospital. Além das prisões, as autoridades apreenderam armas com os dois indivíduos.

Logo após a ação policial, foi registrado um incêndio em um carro na Rua Sumuru, em Pedra de Guaratiba. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar as chamas, que estavam relacionadas ao incidente que culminou nos dois milicianos baleados.

A ação de quinta-feira é mais um desdobramento da série de ataques ocorrida na última segunda-feira (23) na zona oeste do Rio de Janeiro, supostamente ordenada por Zinho, o chefe da milícia. Na ocasião, Matheus da Silva Rezende, sobrinho de Zinho e conhecido como Faustão, morreu durante um confronto com a polícia na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz. Dois suspeitos também foram presos nessa operação.

A milícia tem se destacado como uma das principais organizações criminosas presentes no Rio de Janeiro, atuando principalmente em áreas da zona oeste da cidade. Seu domínio é marcado por extorsões, assassinatos e controle de serviços ilegais, como venda de gás e transporte alternativo. A atuação das forças de segurança e ações para desarticular essas quadrilhas têm sido uma prioridade para combater a violência e garantir a segurança da população carioca.

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