De acordo com Kajuru, o licenciamento da Hidrovia Araguaia-Tocantins está sendo conduzido de forma fragmentada pelo DNIT, sem considerar todas as obras necessárias para garantir a navegabilidade do rio. Ele criticou a prática de licenciar partes do projeto separadamente, o que pode resultar em um impacto ambiental irreversível no futuro.
O senador também mencionou a resolução do Conama que determina que o estudo de impacto ambiental deve abranger toda a área afetada pelo projeto, incluindo a bacia hidrográfica. Ele ressaltou que o licenciamento parcelado dificulta a compreensão dos reais impactos das obras, levando a uma aprovação imprecisa e ineficiente.
Além disso, Kajuru informou que enviou uma representação ao Ministério Público Federal solicitando a abertura de um inquérito civil para investigar possíveis irregularidades no processo de licenciamento ambiental da Hidrovia Araguaia-Tocantins. O senador destacou a importância de garantir a transparência e a legalidade em projetos que possam afetar diretamente a vida das pessoas e o meio ambiente.
Diante das críticas e preocupações levantadas por Kajuru, a discussão sobre o projeto da Hidrovia Araguaia-Tocantins ganha relevância e deve ser acompanhada de perto pela sociedade e pelas autoridades competentes. O debate sobre o desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental se mostra cada vez mais necessário diante de projetos de grande impacto como este.