O levantamento foi realizado em 81 hospitais entre os dias 10 e 19 de outubro, sendo 49% deles na capital e Grande São Paulo, e os outros 51% no interior do estado. Quando os pacientes são testados, 68% dos hospitais informam que o número de casos de covid-19 aumentou entre 11% e 20% no pronto atendimento.
Segundo o presidente do SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo), médico Francisco Balestrin, esse aumento dos casos indica a circulação de novas subvariantes do vírus. Ele ressalta a importância de completar o calendário vacinal com a vacina bivalente e o uso de máscaras em locais com aglomeração, como o transporte público. Balestrin alerta que o vírus ainda está circulando e a população deve continuar vigilante.
Além do aumento nos casos de covid-19, o levantamento também apontou um crescimento nas internações. Cerca de 76% dos hospitais registraram um aumento nas internações de pacientes com covid-19, sendo que a maioria desse aumento foi em leitos clínicos, com um aumento de 5%. O tempo médio de internação para esses pacientes é de 5 a 10 dias.
Em relação aos leitos de UTI, 92% dos hospitais relataram um aumento de 5% nas internações, com um tempo médio de permanência de até 4 dias.
Os hospitais também foram questionados sobre outras doenças que estão levando os pacientes à internação. Cerca de 35% dos hospitais apontaram doenças crônicas como motivo de internação, enquanto 32% mencionaram outras doenças respiratórias e 18% relataram casos de viroses em geral.
O SindHosp é o maior sindicato empresarial da área de saúde do país, com 51 mil associados, e foi fundado em 1938. A pesquisa completa e os dados da evolução da SARG podem ser encontrados no site do SindHosp.
Esses números reforçam a importância de manter as medidas de prevenção contra a covid-19, como o uso de máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento social. Com o aumento dos casos e das internações, é fundamental que a população esteja atenta e siga as orientações das autoridades de saúde para evitar a propagação do vírus.
