Leptospirose mata 13 no Rio Grande do Sul após temporais: casos confirmados chegam a 242 em meio a enchentes e alerta de saúde.

Nos últimos dias, o Rio Grande do Sul tem enfrentado uma situação preocupante com as fortes chuvas e inundações, que resultaram em um aumento no número de casos de leptospirose. De acordo com informações divulgadas pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) da Secretaria de Estado de Saúde, já são 13 mortes confirmadas em decorrência da doença.

A leptospirose é uma infecção transmitida pela água contaminada pela urina de ratos, e até o momento foram notificados 3.658 casos suspeitos, dos quais 242 foram confirmados. Além disso, sete óbitos estão em processo de investigação e cinco casos que estavam sob análise foram descartados.

As cidades que registraram mortes pela doença incluem Venâncio Aires, Três Coroas, Travesseiro, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Encantado, Canoas, Cachoeirinha, Alvorada, Viamão e Novo Hamburgo, com um óbito cada, além de duas mortes em Porto Alegre. A leptospirose é uma doença febril aguda que pode ser transmitida pelo contato com a urina de animais infectados, principalmente ratos.

Os sintomas mais comuns da leptospirose incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios. O período de incubação varia de um a 30 dias e pode se manifestar entre sete e 14 dias após o contato com águas contaminadas. Em casos mais graves, a doença pode ter uma taxa de letalidade de até 40%.

Diante desse cenário de inundações e alagamentos, é fundamental que indivíduos que tenham tido contato com águas contaminadas e apresentem sintomas compatíveis com leptospirose busquem tratamento médico imediato. A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para evitar novas complicações e mortes causadas por essa doença que pode ser letal.

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