Seydoux, vencedora de uma Palma de Ouro por seu trabalho em “Azul é a Cor Mais Quente”, compartilhou sua perspectiva sobre a evolução do papel da mulher na indústria do entretenimento. Segundo ela, “o filme também brinca com isso, também fala desse movimento de tomar a palavra, que era fundamental”. A atriz, que começou sua carreira como atriz antes de alcançar o reconhecimento internacional, destacou a importância de se posicionar e ser ouvida em um meio historicamente dominado por homens.
Além disso, Seydoux trouxe à tona um episódio polêmico de sua carreira, envolvendo um diretor com quem trabalhou no passado. Junto com sua colega Adèle Exarchopoulos, a atriz denunciou o comportamento inadequado do cineasta durante as filmagens de uma cena específica, o que resultou em desentendimentos e uma relação conturbada com o diretor.
Aos 38 anos, Adèle Exarchopoulos, que teve seu primeiro grande papel aos 19 anos, também compartilhou sua experiência no set de filmagens. Ela relatou as dificuldades enfrentadas durante a gravação de uma cena de sexo extensa e intensa, evidenciando os desafios que as atrizes enfrentam no meio cinematográfico.
No decorrer da entrevista, Léa Seydoux ressaltou a importância de seu status como atriz reconhecida para sua proteção no set. Ela enfatizou que atrizes mais jovens e vulneráveis enfrentam obstáculos adicionais no ambiente de trabalho. Com uma carreira diversificada que inclui participações em filmes de grande sucesso, como os da saga James Bond e “Missão Impossível”, Seydoux se destaca como uma das atrizes mais talentosas e influentes de sua geração.
Dessa forma, a conversa com Léa Seydoux revela não apenas os desafios enfrentados pelas mulheres no cinema, mas também a resiliência e a determinação necessárias para conquistar espaço e reconhecimento em uma indústria competitiva e muitas vezes desafiadora.
