Aos 52 anos, Slater afirmou em entrevista à WSL que “tudo chega ao fim e, se você não se adaptar, não consegue sobreviver. Eu não estou 100% motivado como todo mundo está agora. Foi uma vida incrível, rica em memórias”. O surfista faturou seu primeiro título mundial aos 20 anos, em 1992, tornando-se o mais jovem a levantar o troféu. Ele também foi pentacampeão a partir de 1994, conquistando títulos consecutivos, além de ser campeão mundial em 2005, 2006, 2010 e 2011.
Após ser eliminado da competição em Margaret River, Slater foi carregado por seus fãs, demonstrando o carinho e respeito que o público tem pelo lendário surfista. Ele chegou a anunciar sua aposentadoria da WSL em 2018, mas voltou atrás na decisão no ano seguinte, buscando a classificação para as Olimpíadas de Tóquio. Apesar de não garantir a vaga, Slater integrou a equipe norte-americana como atleta reserva.
Além de seu desempenho nas ondas, Slater também se destacou pelo empenho no desenvolvimento de novas tecnologias para popularizar o surfe. Ele foi um grande defensor das piscinas artificiais e em 2015 concretizou o sonho ao construir uma moderna piscina de ondas em seu Rancho de Surfe Kelly Slater, localizado na Califórnia, nos Estados Unidos.
Em meio a despedida do cenário competitivo, Kelly Slater deixa um legado imensurável no mundo do surf e continuará sendo uma referência para gerações futuras de surfistas. Sua contribuição para o esporte e seu espírito competitivo ficarão marcados na história do surfe mundial.






