Um dos momentos mais marcantes do embate foi quando Kamala destacou que líderes mundiais consideram Trump uma “desgraça”, levando o presidente a rebater citando o ditador ucraniano, Viktor Orban. No entanto, a relevância das opiniões de Orban e de outros líderes globais sobre Trump fica em questão, levantando dúvidas sobre a validade do argumento do republicano.
Outros temas sensíveis abordados foram o aborto e a economia. No caso do aborto, a polarização entre os candidatos ficou evidente, com Kamala acusando Trump de influenciar na proibição do procedimento em diversos Estados, o que prejudicaria as mulheres que precisavam viajar para realizar abortos em casos de estupro. Trump defendeu sua posição, afirmando que devolveu a competência para os Estados decidirem sobre o assunto.
Já na economia, as farpas trocadas mostraram a divergência de ideias e propostas. Trump acusou Kamala de ser “marxista”, enquanto a candidata democrata contra-argumentou dizendo que o presidente não tem um plano concreto para a população, pensando apenas em si mesmo.
Em suma, Kamala Harris se destacou no debate ao demonstrar firmeza, argumentos sólidos e uma postura confiante frente a um Trump mais evasivo. A forma como ela conseguiu colocar o presidente como um extremista maluco e rebater seus argumentos com segurança pode ter conquistado parte do eleitorado indeciso. Resta aguardar para ver como esses momentos impactarão na decisão dos votantes nas próximas eleições.